domingo, 17 de fevereiro de 2013

Um lanche formidábel

Ontem, numa daquelas reportagens sobre os velhotes que temem morrer sozinhos em casa, uma senhora do Porto contou a sua história com um palavreado tão rico e tão ternurento que só me apeteceu dar-lhe um abracinho e verter duas ou três lagrimitas por, daqui a uns anos, já não termos ninguém a falar de forma tão personalizada (iá, tipe). Cito de cor, ou seja, não foi bem assim, mas foi mais ou menos: «Oh menina, eu fui LAMBAREIRA. Antes de ir para a cama apeteceu-me comer um lanche FORMIDÁBEL. Comi doces! Comi chocolates! Fiz SEMELHANTE mistura que...» (segue-se descrição do desarranjo que do lanche formidábel resultou).

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