Barcos ao fim-de-semana

"Dona Lídia, olhe aqui a minha bandolete! É bonita, não é? Olhe para aqui! Isto é de arame, nunca se estraga. Eu já comprei há cinco ou seis anos, se calhar mais. E em casa tenho outra que entrança mesmo o cabelo! A Dona Lídia não gosta de bandoletes? (...) Mas que linda louça tem aí! E chávenas de chá, não tem? Essas são de chá, não são de meia de leite? E já houve alguém a pedir um chá, aqui?". Como se trabalhar ao domingo no café do terminal dos barcos do Cais do Sodré já não fosse suficientemente deprimente; pobre Dona Lídia.