sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Eu gostava era de ter um rámest

Depois dos velhos no autocarro, as crianças na fila do supermercado. «Você tem um gato?», pergunta-me um miúdo de uns cinco anos, depois de examinar as compras que me preparava para pagar. «Eu tenho; e tu?», retorqui, mesmo à espera de ouvir o que ouvi. «Eu gostava de ter um cão ou um gato, mas a minha mãe não deixa» (clássico). Lá lhe disse que talvez um dia tivesse mais sorte, e o miúdo sorri: «Também podia ter um rámest!». O quê? Era um hamster, e o rapazinho lançou-se então numa descrição fantasiosa, braços a girar, sobre as voltas alucinantes que o ratinho havia de dar naquela roda da gaiola. «E eu podia fazer tudo o que quisesse com ele!».

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