sábado, 16 de fevereiro de 2013
Palmadinhas de amor
... entretanto, enquanto esperávamos para entrar na sala do concerto, o homem à nossa frente não se cansava de acariciar e dar pequenas palmaditas no rabo da mulher que o acompanhava. De vez em quando, para desenjoar, fazia-lhe uma festinha na cabeça (como quem faz uma festa a um cão, diga-se), mas a mãozinha voltava sempre ao lugar do crime, o rabo coberto por uma pequena saia amarela. Esteve nisto que tempos, e ela nada.
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